sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Lágrimas libertas


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fonte: El Universal, Venezuela, 11/01/2008
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E ficou lá na entrada da selva. Fuzil na mão, lágrima nos olhos, viu as mulheres partirem do passado para o futuro. Voltou-se para o verde da mata e já era presente. Sua vida era um sonho que não acabava. Pensou em acordar-se antes de embrenhar-se nas sombras, mas só libertou lágrimas pelo caminho.
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