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fonte: Zero Hora, 14/03/2007
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No bairro pobre, o pastor folheia o jornal e se depara com as intenções do Papa.
Abre um largo sorriso e entra no templo.
"Vamos ter que ampliar logo, logo", diz ao tesoureiro que está justamente acomodando as notas amassadas de um real na mala que será enviada para a capital.
Um comentário:
Sílvio, você anda cada vez melhor. Pensei que, como aqueles vinhos perfeitos, seria impossível de se aprimorar.
O mini-conto foi na raiz dos problemas da Igreja Católica. Às vezes, penso que ela é dirigida por algum político brasileiro porque está sempre indo de encontro à realidade e à vontade dos seus integrantes. Enquanto isso...
beijos
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