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fonte: Zero Hora, Porto Alegre, 09/03/2007
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Ao saber que seu filho fazia um curso de eletrônica por conta do chefe do tráfico da vila, ficou tranquila.
- Ele é bandido, mas ajuda o povo - dizia para a vizinha.
Os olhos do tráfico ganharam tecnologia enquanto seu filho anda em cadeira de rodas, por conta de uma bala que ele não viu de onde veio.
Um comentário:
Sílvio, boa noite.
Creio que este é o mais triste dos mini-contos que já li aqui.
É também uma perfeita imagem da inversão de valores característica dos nossos dias.
até quando, eu me pergunto.
Até quando?
beijos
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